Frente ampla contra o fascismo e nitidez programática na eleição
Este é um dos períodos mais graves e perturbadores da história do Brasil. A eleição do próximo ano se desenrola dentro desta moldura histórica dificílima, e será a mais crucial para o futuro do país.
Lejeune e certos exemplos históricos
Um amigo pediu que eu lesse e fizesse comentários sobre um texto intitulado “Concepções sobre a amplitude de uma frente político-eleitoral. É tempo de reler Lênin!”
Zé Dirceu e a frente (pouco) democrática
Cada um com suas manias. Uma das minhas é pensar nos motivos pelos quais, na China, o Partido Comunista demorou praticamente uma década para mudar a estratégia que praticamente o destruiu.
Por que sou a favor de uma Frente Democrática
Não podemos confundir direitos civis e políticos com direitos sociais. Sem liberdade, não teremos como recuperar os direitos sociais e ampliá-los. O voto é a arma do povo brasileiro, que não detém o poder econômico, militar, judicial ou de informação. Para fazer o impeachment de Bolsonaro, temos que construir uma ampla frente democrática e, dentro dela, criar uma saída à esquerda para a crise brasileira e para a reconstrução de nosso país.
Sobre a polêmica proposta de uma frente ampla
“Só tenho um objetivo, a destruição de Hitler, e isso simplifica minha vida consideravelmente. Se Hitler invadisse o inferno, eu faria pelo menos uma referência favorável ao diabo na Câmara dos Comuns”. Winston Churchill disse essas frases a propósito da aliança com Stalin e a União Soviética – aliança que repugnava a muitos integrantes da classe dirigente britânica. Lembrei-me delas a propósito da nossa situação no Brasil hoje.