Austeridade, pandemia e orçamento de 2021

Austeridade, pandemia e orçamento de 2021

“O fundamental para esse pessoal do universo das finanças é tão somente não desrespeitar a tal da sacrossanta ‘responsabilidade fiscal’, como se não houvesse nenhum mandamento quanto aos governos serem responsáveis também na ‘política social’, por exemplo.”

Teto de gastos, manifestos pró e contra

A Folha de S.Paulo publicou recentemente dois interessantes manifestos. O primeiro, assinado por 96 economistas, muitos deles ligados a instituições financeiras privadas, defendeu o teto constitucional de gastos como “âncora fiscal”, apontando medidas para preservá-lo (“É preciso rebaixar o piso de gastos para que o teto não colapse”, 17 de agosto, p. A14). O segundo, subscrito por 380 economistas e outros profissionais que trabalham com economia, defendeu a extinção do teto, mostrando as implicações de tentar cumpri-lo a todo o custo. (“Teto de gastos, a âncora da estagnação e da crise”, 22 de agosto, p. A22). O segundo manifesto é uma resposta ao primeiro.

380 economistas assinam manifesto pelo fim do teto de gastos

380 economistas assinam manifesto pelo fim do teto de gastos

“Para fazer frente aos desafios do Século 21, é preciso repensar a atuação do Estado, o que necessariamente passa por uma revisão daquilo que sabemos que já não funciona.” E revisar o que não funciona passa, especialmente, pela extinção do teto de gastos que comprime as políticas sociais de saúde, educação e assistência e os investimentos da União.

Revogar o teto de gastos

Revogar o teto de gastos

A manutenção da obediência às regras cegas e burras da EC 95 se apresenta como ótimo argumento para sua estratégia de desmonte de políticas públicas e de destruição do Estado brasileiro.

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