Alto Comando do exército não está com Pazuello. Até quando estará com Bolsonaro?

Denise Assis é jornalista, passou pelos principais veículos
de imprensa, militando predominantemente no jornalismo escrito: O Globo, Jornal do Brasil, Veja, Isto É, Revista Manchete e Jornal O Dia, onde foi responsável pela edição do Caderno de Educação, vencedor do Prêmio Ayrton Senna de Jornalismo como “Veículo do Ano”, em 1999. Fez parte também da equipe vencedora do Prêmio Esso de 1987, pelo Jornal do Brasil”. No momento, atua como colunista do coletivo: “Jornalistas pela Democracia”, publicado pelo portal Brasil 247. Também é colunista do Canal Resistentes.

Ao General Pazuello, o pijama

Ao General Pazuello, o pijama

Não há saída honrosa para o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Desde o dia em que proferiu a sua célebre frase: “Ele manda e eu obedeço. Simples assim”, que as coisas em sua vida se complicaram bastante. A cena, patética por si só, irritou profundamente o seu superior, o então comandante do Exército, Edson Pujol.

General Pazuello tomba atirando. E os nomes?

General Pazuello tomba atirando. E os nomes?

Talvez temendo ser largado no campo de batalha, o general Eduardo Pazuello – já apelidado de Eduardo Pesadelo – chutou o pau da barraca. “Vídeo interno da cerimônia de posse do novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, evidenciou o grau de descontentamento do agora ex-ministro”, relata o site da CNN-Brasil, que obteve a gravação.

MEIA VOLTA VOLVER

MEIA VOLTA VOLVER

O General Pazzuello deixou o cargo de Ministro da Saúde e volta para a caserna, de onde nunca deveria ter saído. Sim, sua passagem pelo governo, num cargo de tão alta complexidade, num momento tão crucial, não deixará saudades. Ninguém sabe ao certo por que aceitou exercê-lo: se por vaidade pessoal, se por apego às ideias do Capitão ou se estava cansado da caserna. O fato é que durante o seu período à frente do Ministério a epidemia do Coronavírus saiu completamente do controle e sobrou incompetência e submissão a ideias negacionistas e genocidas. Ele deve saber que sua saída do Ministério não o absolve dos seus graves erros e omissões e de que terá que responder por isso.

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