Adeus à reeleição?
Volto a me aventurar pelo campo minado das previsões econômicas e políticas. As dificuldades são notórias. Há um ditado, célebre em Wall Street: If you have to forecast, do it often (Se você tem que fazer previsões, faça-as com frequência). Em política, as previsões são ainda mais temerárias. Por que fazê-las então? Não é difícil de entender. As decisões de hoje dependem criticamente da visão que se tem do futuro, por mais turva, por mais incerta. Todos tentam, com maior ou menor critério e sucesso.
‘Andar de cima’ manda recado para Bolsonaro, mas não quer impeachment
Em um manifesto curto, de 18 linhas, com o título “Eleições serão respeitadas”, publicado em grandes jornais na última quinta-feira [5], uma fatia de proa do PIB mandou para o presidente Jair Bolsonaro um recado em defesa do atual sistema de votação por urnas eletrônicas.
Alto Comando do exército não está com Pazuello. Até quando estará com Bolsonaro?
Denise Assis é jornalista, passou pelos principais veículos
de imprensa, militando predominantemente no jornalismo escrito: O Globo, Jornal do Brasil, Veja, Isto É, Revista Manchete e Jornal O Dia, onde foi responsável pela edição do Caderno de Educação, vencedor do Prêmio Ayrton Senna de Jornalismo como “Veículo do Ano”, em 1999. Fez parte também da equipe vencedora do Prêmio Esso de 1987, pelo Jornal do Brasil”. No momento, atua como colunista do coletivo: “Jornalistas pela Democracia”, publicado pelo portal Brasil 247. Também é colunista do Canal Resistentes.
Em carta, Rodrigo Pilha denuncia a tortura que sofreu no cárcere: “Jamais vou me calar”
Preso desde 18 de março após estender faixa chamando Bolsonaro de “genocida”, ativista afirma que está “ainda mais aguerrido e com muito mais vontade de lutar e defender a dignidade da pessoa humana”; leia a carta.
China, Bolsonaro, vacinas
Como entender, se é que isso é possível, o imbróglio China/Bolsonaro
/vacinas. Os chineses estão, de fato, retaliando e colocando vidas brasileiras em risco? Que lições tirar dessa crise?
Hora de partir para a jugular!
Há cerca de um mês, escrevi aqui nesta coluna que o governo Bolsonaro estava nas cordas e poderia até cair. Alguns acharam que era delírio e que eu confundia a realidade com meus desejos. Em outras palavras, acusaram-me de wishful thinking, como se diz em inglês.
Governo Confessa: seu projeto é contra a vida
Análise sobre declarações negacionistas do Presidente e do Min. da Economia Paulo Guedes no dia 27/04/2021.
FAVELA NEWS -Bolsonaro, o homem da casa de vidro
André Constantine, liderança do movimento nacional das favelas e periferias e Babilônia Utopia.
Matar tem mérito e morrer tem merecimento no Brasil pandêmico de Bolsonaro
Faz parte da tecnologia do Estado, a fabricação de soberania sobre territórios e populações, a gestão da vida e dos seus fluxos itinerantes e translocais. Faz parte dos modos, pacíficos ou violentos, de produção de governo a administração do que é concebido, disputado e negociado como “vida” em sua pluralidade de manifestações. Faz parte das tecnologias de poder, a ambição de se produzir monopólios sobre a nomeação mesma do que é a vida e, por sua vez, a governança do seu significado, sua propriedade, sua relevância e sua serventia. Faz parte do funcionamento da máquina estatal, com tudo que esta tem de embates internos e confrontos de sentido, gerir a vida em sua diversidade e magnitude demográfica, atribuindo valor, regrando sua existência, assistindo sua reprodução, controlando seu movimento, reconhecendo sua realidade.
As forças armadas e o governo Bolsonaro
“A sedução da ditadura é um dos malefícios contra o qual nos devemos precaver, opondo-lhe a clareza do pensar crítico, sob a forma de interpretação logica do curso histórico. Tal sedução apresenta graus variáveis de em suas manifestações. Vai desde os casos mais primários, expressos em julgamentos obtusos como estes: “Só matando esses canalhas é que este país endireita”, “É preciso um pulso de ferro para botar isto nos eixos” e infinitos outros do mesmo jaez, até as insinuações mais elaboradas, que se dão conscientemente em forma de doutrinas totalitárias, passando pelas modalidades intermediárias da prédica jornalística ou parlamentar de estados de exceção, como recurso extremo para a revisão moral da máquina administrativa e expurgo dos elementos maculados”