Sem questão social e soberania nacional, não há agenda comum anti-Bolsonaro
O que divide as forças anti-Bolsonaro é o medo das mudanças sociais. A direita liberal critica a agenda antidemocrática e obscurantista de Bolsonaro, mas o tolera pela manutenção de seus privilégios, garantidos pela política econômica neoliberal de Paulo Guedes. Não há outra explicação para a anomia e indiferença de amplos setores sociais frente ao desastre que se avizinha na continuidade do atual governo –sem mencionar os riscos democráticos que corremos, cada dia mais evidentes.