A Folha revelou que pelo menos os generais Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, e Braga Netto, da Casa Civil, participaram do encontro que definiu o pronunciamento genocida que Bolsonaro fez à noite na TV [aqui].
O jornal não comenta se o general Augusto Heleno, que Bolsonaro considera seu principal conselheiro, participou virtualmente do encontro, porque ele cumpre quarentena.
O general Heleno é um dos 25 integrantes da comitiva do Bolsonaro que pode ter sido infectado em Miami, na excursão presidencial realizada nos EUA no início do mês.
“Entre as pessoas com quem Bolsonaro se reuniu nesta terça antes de gravar o pronunciamento está o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), um de seus filhos e o principal defensor de que o presidente mantenha um discurso mais ideológico e anti-imprensa. Carlos tem forte influência no gabinete do ódio”, diz a reportagem.
Segundo a Folha, “O encontro não estava previsto inicialmente, mas foi inserido na agenda ao fim do dia. Além de Carlos, participaram do encontro os ministros Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Onyx Lorenzoni (Cidadania), Ricardo Salles (Meio Ambiente) e Walter Braga Netto (Casa Civil). O senador Flavio Bolsonaro (sem partido-RJ) e o ex-jogador de futebol Paulo César Tinga também estavam presentes”.