Por um 1º de maio classista pelo Fora Bolsonaro e em defesa da vida: Por vacina, comida e trabalho
O 1º de maio de 2021, Dia Internacional dos Trabalhadores, vai acontecer em meio ao genocídio de quase 400 mil brasileiros mortos pela Covid-19, a maioria da classe trabalhadora, resultado de uma política negacionista e criminosa do governo Bolsonaro.
A esquerda sapatênis lacradora e seu medo do radicalismo comunista.
Mundo mundo vasto mundo, se eu me chamasse Raimundo, seria uma rima, não seria uma solução. Neste verso controverso Drummond troçava dos poetas que preocupados com as regras e cânones (ou destruição dos mesmos, que sempre é também um novo cânon), esqueciam que o poema é também sentido de mundo, transcendência, cheiro, degustação, tato, labuta, luta. A desconstrução modernista estava tão empenhada em destruir e construir discurso que muitas vezes esquecia do principal, do poema. No mesmo sentido há um texto de Neruda que reza que os homens, mulheres chegaram, fizeram fogueiras, conversaram, fizeram amor com seus poemas, enquanto a crítica apenas estava preocupada com sua estrutura. Mas, afinal, o que tem que ver com esquerda, sapatênis, radicalidade e medos?